A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu antecipar para o segundo semestre deste ano a implantação de escolas cívico-militares no estado de São Paulo. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pela GloboNews.
No fim do ano passado, ações na Justiça mantiveram o programa suspenso por cinco meses e, até então, a previsão da Secretaria Estadual da Educação era colocá-lo em operação apenas em 2026.
No entanto, houve o entendimento de que há tempo hábil para que parte das unidades possa passar pela conversão ainda neste ano.

No ano passado, 300 escolas estaduais e municipais manifestaram interesse em realizar a conversão. Para a definição da lista final, serão necessárias consultas públicas, previstas para março e abril.
Depois dessa etapa, será possível ter a confirmação de quantas escolas mantiveram o interesse e confirmar a lista de quais unidades podem iniciar o programa cívico-militar já no segundo semestre deste ano.
A reportagem procurou a da Secretaria Estadual da Educação, mas a pasta não se manifestou sobre o assunto oficialmente.
As unidades que adotarem o modelo cívico-militar seguirão o Currículo Paulista organizado pela Secretaria da Educação. A contratação e a formação de professores também não mudam, seguem o mesmo processo realizado nas unidades de ensino de outras modalidades. A Seduc-SP também será responsável pela seleção dos monitores.
Caberá à Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) dar apoio ao processo seletivo dos policiais militares da reserva que atuarão como monitores nessas unidades de ensino, para desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militares, organização e segurança escolar.
O processo seletivo dos policiais da reserva caberá à Educação e deverá ter início após as consultas públicas.