Em 2023, na estreia do país no Pirls (Progress in International Reading Literacy Study), 38% dos estudantes brasileiros do 4º ano do ensino fundamental não dominavam as habilidades básicas de leitura. Só 13% foram classificados, segundo a avaliação, como proficientes. Na 39ª posição entre 43 países, o Brasil ficou atrás de nações pobres, como Azerbaijão e Uzbequistão.
Microdados divulgados em 2023 a partir de dados do Pisa (outro exame internacional) mostraram que, em 2018, o texto mais longo lido por 66,3% dos alunos brasileiros de 15 e 16 anos não passava nem de 10 páginas.
No Ideb 2023 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que considera conhecimentos de matemática e leitura, o país não bateu a meta que era prevista ainda para 2021 nem no 9º ano do fundamental, nem no 3º do ensino médio.
Por que os alunos estão com tanta dificuldade?
Segundo os especialistas ouvidos pelo g1, os fatores determinantes são:
menor acesso a livros por famílias de baixa renda;
formação de professores, em geral, defasada, com cursos de pedagogia que não
abordam a alfabetização em profundidade;
falta de atividades lúdicas que explorem relações fonêmicas ainda na educação infantil;
ausência de hábito de leitura por parte das pessoas que convivem com a criança;
período prolongado de fechamento das escolas durante a pandemia;
contato excessivo com telas.
Fonte: Leia matéria completa no G1